Always hope, okay?

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Numa época de relacionamentos descartáveis, num período em que a palavra de ordem é desapego, escrever e falar sobre amizade e amor parece piegas, coisa de gente que vive com os pés fora do chão e a cabeça no mundo da Lua. Pois bem! Eu assumo, eu confesso com cara mais lavada do mundo que eu sou dessas gentes. 

Eu acredito, escrevo, falo e vivo (isso, claro, dentro dos meus limites estreitos de evolução moral) sobre esses sentimentos sim, porque já percebi que são eles a verdadeira água que nos mata a sede e o pão que nos sacia a fome. Assim, cada vez menos me importo com o que os outros pensam, e mais em agir com a verdade do meus sentimentos, em dizer quando e o quanto gosto de alguém. 

Descobri que não há liberdade maior que a que nos permite deixar o coração falar. Talvez tarde, não sei, eu finalmente entendi que o plantar amor, amizade, verdade é responsabilidade nossa, e que embora a colheita não chegue como ou quando a gente espera... bom, pelo menos a gente tá plantando e isso nos dá a certeza de que ela, colheita, vai vir quando a gente menos esperar. 

Always hope, okay? 

Assim, nesse momento, porém, quero lembrar das sementinhas que graças a Deus já se mostram presentes na minha vida...

Quero hoje recordar dos amigos de ontem, de agora... Dos amigos de antes dessa existência, dos que se fizeram nessa... Daqueles de perto, dos de longe... De todos, enfim, que de alguma forma entraram na minha vida... À vocês eu agradeço imensamente por mais um Natal que comemoramos juntos e desejo infinitas bênçãos de Amor, Felicidade e Esperança. 

Que apesar das dores do mundo e, principalmente, apesar das nossas próprias dores, a gente não perca nunca a nossa capacidade de acreditar no melhor de cada coração, na força do bem, na incondicionalidade da paz e na Verdade Absoluta do AMOR. 

Feliz Natal, queridos! Feliz Ano Novo! VOCÊS sabem que amo vocês!!!