Quase dois anos de amor

Lailinha modo "vidaloka"

Foi assim, amor à primeira vista. A gente soube que ela e o parceiro estavam precisando de adotantes, e como uma boa apaixonada por esses pequenos (aqui em casa todos somos!), minha mãe tratou de ir buscá-la com a intenção de conseguir, aqui na nossa cidade, uma família que pudesse ficar com ela. Nós não podíamos, já tínhamos a Tilica e a Sasha em casa. Bom, pelo menos era esse o pensamento inicial... rs Pensamento que foi imediatamente colocado de lado quando mãe e Laila se encontraram pela primeira vez. No mesmo instante ficou decidido: Laila seria nossa. Ou melhor, minha! <3

Tudo o que eu disser da minha pequena vai parecer no mínimo maluquice, se você que estiver lendo esse post não gostar de cachorros, mas, enfim... Laila veio pra gente num momento meio que "pós-traumático" da minha vida, pois eu tinha chegado recentemente de uma temporada no hospital. Ela que durante a viagem pra cá veio no colo do meu irmão (que tem um ímã pra tudo que é animal), ao entrar pela primeira vez em nossa casa, correu pra mim e começou a me cheirar como se aquele momento fosse na verdade um reencontro. A coisa mais linda! 

Meu primeiro "bom dia" quase sempre vem dela!

Daquele dia para cá já se vão quase dois anos, e a Laila tem sido uma das melhores surpresas de todo esse tempo. Se é verdade que nos primeiros meses eu nem imaginava que fosse me apegar tanto, hoje eu mando pra longe qualquer pensamento que, por um segundo que seja, me sugira a ideia de vir a perdê-la. Minha pequena... Logo nos primeiros meses aqui em casa, comparando-a com a Tilica (uma vira-lata) e com a Sasha (uma pitibul), nós dizíamos que a Laila (schnauzer) era uma lady. Hoje eu não sei se pela convivência com nossas maluquices, ou se só passamos a conhecê-la de verdade, o fato é que de uns tempo pra cá ela tem se mostrado uma safadinha de marca maior... haha

"Ela hoje comeu meu café da manhã (juro que ñ sei como!) e já aprendeu que só pode dormir na minha cama quando mãe sai do meu quarto. Ela chora e faz literalmente um escândalo quando chego depois de ter ficado algumas horas fora de casa, falta me derrubar quando pula em cima de mim, às vezes me assusta quando começa a latir, e por pouco não arranhou meu rosto pedindo carinho. Ela é cismada, não vai com a cara de todo mundo, mas não resiste a um cafuné. Aaaaah, ela também não gosta de fotos! Ela não fala, mas escuta todos os meus segredos e me olha como que dizendo "calma, Lu, vai dá tudo certo!". Ela nem vai ler isso aqui, mas o que me importa? Vê-la correndo hoje ao meu encontro só porque me ouviu chamá-la, ver suas orelhinhas sacudindo ao vento e seu olhar ansioso quando pulou em cima de mim (e quase me fez cair, pra variar! rs) é o bastante! Sei que teu amor é meu, pequena! E o meu é seu também!" (Texto postado no facebook, dia 01 de agosto de 2014)

Não, não tem como não amar!

Quando paro pra pensar no quanto ela é um amor de animal, o quão carinhosa e carente, dócil e linda ela é, eu não consigo entender como a sua ex-cuidadora conseguiu dá-la assim. Tudo bem, ela teve seus motivos, e acredito que deve ter sido muito difícil tomar essa atitude. Mas, sinceramente, eu no lugar dela, hoje, não abriria mão da Laila de jeito nenhum. E fico feliz por ela ter vindo parar aqui em casa, na nossa família. Acho fantástico o fato da nossa pequena ter chegado pra gente já com seis anos de idade e isso não ter interferido em nada na adaptação dela. Quem vê o seu comportamento comigo e com minha mãe, jura que ela nasceu ou chegou ainda filhote aqui em casa. Minha neném!

Bom, o porquê de estar declarando descaradamente meu amor pela Laila aqui, deve ser o que você está se perguntando. E minha resposta é bem simples: primeiro porque adoro falar sobre ela; segundo, e aqui está o lado realmente importante da coisa é que esse post faz parte do "Tema Especial" proposto pelo Rotaroots para o mês de outubro. Através do projeto "Abraçando patinhas" o grupo de blogueiros no facebook está ao mesmo tempo propondo uma reflexão a respeito da Adoção consciente e Guarda Responsável. Sim, é importante refletirmos sobre o assunto porque se resgatar um animal das ruas é importante, dar-lhe uma vida decente e principalmente amor é fundamental. Fazendo isso, acredite, o amor maior virá para você!

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Pilares da Guarda Responsável

1. Educação das crianças sobre a necessidade do respeito aos animais
2. Denúncia e vigilância contra maus tratos aos animais
3. Castração dos peludinhos pra evitar o abandono dos filhotes não planejados
4. Vacinação para todos
5. Visitas regulares ao veterinário
6. Conscientização contra os abandonos, principalmente no final do ano
7. Necessidade de auxílio aos cães e gatinhos mais idosos
8. Alimentação digna e saudável
9. Espaços adequados para a diversão e bem-estar
10. Higiene constante do local onde moram e também deles mesmo

“Esta blogagem coletiva faz parte do projeto Abraçando Patinhas, uma iniciativa do Rotaroots em parceria com a marca de ração Max – da fabricante Total Alimentos (http://www.maxtotalalimentos.com.br/). Esta iniciativa reverterá na doação de 1 tonelada de ração para a ABEAC (http://www.abeac.org.br/), ONG responsável pelo bem estar de cerca de 1100 cães. Saiba mais sobre o projeto no site do Abraçando Patinhas (http://rotaroots.blog.br/abracandopatinhas/) ou participando do grupo do Rotaroots no Facebook (https://www.facebook.com/groups/rotarootsblogs/).